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Por Agência Rádio 2 – 02/03/2021
As sensações de medo e insegurança geradas pela pandemia também afetam as crianças e são um grande desafio para a volta presencial das aulas.
Elas são consequência do confinamento, do receio de ser infectado pela Covid-19 e das dificuldades econômicas enfrentadas por muitas das famílias.
O professor de psiquiatria da infância e adolescência da Faculdade de Medicina da USP, Guilherme Polanczyk, diz que a reação varia de acordo com a idade da criança.
O médico explica que o nível de estresse tende a ser ainda maior quando o pai ou a mãe trabalha na área da saúde.
Além de ser um grupo com maior risco de contaminação, esses profissionais têm enfrentado uma carga de trabalho muito grande e ficado mais afastados dos filhos.
Neste período de volta gradual das aulas presenciais, o professor Guilherme Polanczyk avalia como positivo o retorno ao convívio escolar, desde que garantidas as medidas de segurança.
Para orientar a população em relação à retomada das aulas e de outras atividades, especialistas de diferentes áreas lançaram um Guia de Saúde Mental.
O documento foi desenvolvido pelo Instituto de Ciências Integradas em parceria com a UpJohn, uma divisão Pfizer, e traz uma variedade de dicas para serem aplicadas no dia a dia.
O psiquiatra Guilherme Polanczyk fala sobre os temas que serão abordados no Guia.
O médico lembra que alguns dos sinais de estresse em crianças e adolescentes são: dificuldade para dormir, relatos de preocupação, alterações de comportamento e até queixas de dor física, sem explicação.
É importante que os pais fiquem atentos e que busquem a ajuda de um profissional se perceberem que a situação está muito intensa.
Além disso, as famílias podem contar com as orientações do Guia de Saúde Mental Pós-Pandemia no Brasil, que está disponível na internet, no endereço: guiasaudemental.com.br





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