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Por Agência Rádio 2 – 03/09/2021
Indústria farmacêutica prevê aumento de até 12 por cento no preço dos medicamentos de uso contínuo, se a reforma do imposto de renda passar também no Senado.
Para compensar a redução da alíquota do IR, o texto aprovado na Câmara dos Deputados acaba com a isenção do PIS e da Cofins para produtos de saúde.
A lista inclui 18 mil apresentações de remédios, alguns deles para tratamento da hipertensão, diabetes, câncer e Aids.
Em entrevista ao Valor, o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos, o Sindusfarma, Nelson Mussolini, diz que o benefício fiscal é concedido a 67% dos medicamentos tarjados.
Segundo ele, a medida poderá impactar produtos hospitalares como agulhas, ampolas e seringas.
Pelos cálculos da Sindusfarma, com o fim do benefício fiscal, o orçamento do Ministério da Saúde deverá aumentar em um bilhão e meio de reais.
Na avaliação de Mussolini, poderá faltar dinheiro para manter programas como o Farmácia Popular.