Por Milena Abreu, da Agência Rádio 2
Laudo do Instituto Médico Legal de São Paulo confirma que morte de voluntário da vacina chinesa contra o coronavírus não teve relação com o imunizante.
De acordo com a conclusão dos legistas, o homem que participava dos estudos e foi encontrado morto no fim de outubro, faleceu devido a combinação de medicamentos que nada têm a ver com a vacina.
O exame toxicológico detectou a presença de álcool no sangue, grande quantidade de sedativos e um analgésico cirúrgico cem vezes mais potente que a morfina.
As regras que regulam testes de imunizantes proíbem que laboratórios e voluntários divulguem informações de consequências ou eventos relacionados à testagem.
No entanto, o caso veio à tona essa semana e foi apurado por órgãos de imprensa, porque , alegando evento adverso grave inesperado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou, no começo da semana, a suspensão dos testes – pegando, inclusive, o Instituto Butantan de surpresa. O órgão, que coordena os estudos da vacina aqui no Brasil, garantia que o evento não tinha relação direta com o imunizante.
Na quarta-feira, os testes puderam ser retomados e, agora, o laudo do IML confirmou que não há relação entre o óbito e a vacina em desenvolvimento.sc