Interessado em ser doador de órgãos precisará manifestar desejo em vida; transplantes estão em queda

Considerado referência mundial em transplantes de órgãos, com praticamente todos os procedimentos realizados na rede pública, Brasil vê o número de doadores cair, durante a pandemia.

Tanto que dados do Ministério da Saúde apontam que em 2020, até julho, foram menos de 10 mil procedimentos, contra quase 16 mil, no mesmo período do ano passado.

Cenário causado, por exemplo, pela queda nos acidentes de trânsito, durante a quarentena, já que as vítimas normalmente são possíveis doadores; e pelo adiamento de transplantes entre pessoas vivas, como os de fígado, rim e medula óssea.

Esses procedimentos podem, sim, ser realizados, mesmo na pandemia, desde que sejam feitos testes nos doadores e nos transplantados.

O Sistema Nacional de Transplantes adotou uma série de medidas para identificar e descartar pessoas com Covid e nas quais a cirurgia pode apresentar algum tipo maior de risco.

Por fim, vale destacar que o número de transplantes estava em crescimento, no País, antes da pandemia. E que a melhor forma de se tornar um doador e poder ajudar quem precisa é informar à família ainda em vida:

Por conta da importância do tema, todo ano, nessa época, quando é celebrado Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, em 27 de setembro, o Ministério da Saúde lança uma campanha de conscientização.

 

Por Rádio 2