Quase 200 mil brasileiros ficaram sem convênio médico, durante a pandemia.
Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar apontam que, em março, eram perto de 47 milhões e 100 mil clientes desse tipo de serviço.
Número que, em agosto, ficou na casa de 46 milhões e 900 mil.
É verdade, porém, que depois de despencar em abril, maio e junho, o total de beneficiários voltou a crescer em julho e agosto.
Mas, como já foi dito, isso ainda não foi suficiente para o setor voltar ao patamar de antes da pandemia.
Esse cenário estaria diretamente relacionado à crise do coronavírus.
Uma vez que muita gente perdeu o emprego e o convênio médico, ou viu a renda diminuir e ficou sem dinheiro pra pagar o plano de saúde.
Vale destacar que apesar de essa baixa ter chamado a atenção, na pandemia, o número de clientes desse tipo de serviço está em queda há mais tempo, nos balanços anuais, praticamente desde 2014, quando começou a última crise econômica e 50 milhões de brasileiros tinham plano de saúde.
Além do desemprego, o preço alto também pesa e obriga muita gente a abrir mão do convênio médico.
Enquanto a inflação do ano passado ficou na casa de quatro por cento, os planos de saúde subiram oito por cento.
Por Radio 2