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Por Amedeo Lomonaco – Vatican News – 23/02/2021
Edith Bruck nasceu em uma pequena aldeia húngara, em 1931, a última de 6 filhos de uma família pobre de judeus. Em abril de 1944, junto com os pais e dois irmãos, foi deportada para o gueto e, depois, para os campos de concentração de Auschwitz, Dachau e Bergen-Belsen. Ela sobreviveu junto com a irmã Judit, chegando vários anos depois à Itália e estabelecendo-se em Roma.
Em uma entrevista concedida ao jornal vaticano L’Osservatore Romano, em janeiro por ocasião do Dia da Memória, ela lembrou os horrores que viveu durante o trágico período de perseguição nazista. O Papa Francisco quis conhecê-la e foi fazer uma visita privada na sua casa no centro de Roma no último sábado (20). Um encontro que Edith Bruck define como “inimaginável”.
Ao Vatican News, ela revela que durante a visita, o Papa recordou vários trechos do seu livro “O pão perdido”, publicado pela editora “La nave di Teseo”, da série Oceanos.