Consumo de alimentos ultraprocessados no Brasil aumenta em meio à pandemia de coronavírus

Por Milena Abreu, da Agência Rádio 2

 

Os brasileiros estão consumindo mais produtos ultraprocessados.  

São itens produzidos com muita adição de ingredientes como sal, açúcar, óleos e gorduras, por exemplo, além de substâncias sintetizadas em laboratório. Alimentos, portanto, não recomendados em uma alimentação adequada e saudável por aumentarem exponencialmente o risco obesidade e doenças cardiovasculares. 

No entanto, levantamento recente realizado pelo Datafolha revela que o consumo de ultraprocessados aumentou em meio à pandemia do novo coronavírus.  

Um dos destaques da pesquisa é que o consumo desses produtos por brasileiros de 45 a 55 anos saltou de 9%, em outubro do ano passado, para 16%, em junho deste ano.  

O levantamento ouviu pessoas entre 18 e 55 anos de todas as classes econômicas e de todas as regiões do País e revelou também que pacotes de salgadinhos foram os produtos campeões de consumo, subindo de 30% para 35%, na comparação com o ano passado.  

Em seguida, aparece o aumento no consumo de margarina, maionese, ketchup e outros molhos industrializados, cujo consumo subiu de 50% para 54%.  

Além dos itens citados, outros exemplos de alimentos ultraprocessados são macarrão e sopa instantâneos, comidas congeladas, bolachas doces, bolos prontos, sucos de caixinha e refrigerantes.