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Desde o dia 10 de abril, o Ministério da Saúde deu início à temporada anual de imunização contra a gripe, com o objetivo de reduzir a circulação do vírus, prevenir complicações decorrentes da doença e evitar sobrecarga nos serviços de saúde. A campanha de vacinação está programada para encerrar no dia 31 de maio, e a cobertura vacinal ainda está muito abaixo da meta de 90% estabelecida pelas autoridades de saúde.
O vírus da gripe, de fácil distribuição e ampla disseminação global, pode causar infecções agudas do sistema respiratório, variando de casos leves a graves, sendo mais comum em pessoas com comorbidades, idosos e crianças com até 6 anos.
Quando infectada, a pessoa pode apresentar sintomas como febre, dores no corpo e fadiga. A partir do quarto dia, os problemas respiratórios tendem a se agravar. A transmissão ocorre por meio de gotículas de tosse, espirros ou pela fala de uma pessoa infectada.
A imunização contra a gripe deve ser repetida todos os anos, devido à alta capacidade de mutação do vírus, exigindo a atualização anual da vacina com as cepas mais comuns em cada hemisfério.
Até o momento, foram detectados quatro tipos de influenza: A e B, responsáveis pelas epidemias sazonais e, portanto, presentes na vacina trivalente do Butantan; C, que não causa doença de importância epidemiológica; e D, identificado apenas em bovinos.
É importante destacar a importância da vacinação contra a gripe, principalmente para os grupos de risco. A baixa cobertura vacinal até o momento indica a necessidade de intensificar as ações de conscientização e divulgação, garantindo que um maior número de pessoas seja protegido contra a doença e suas complicações.