|
Por Agência Rádio 2 – 13/05/2021
Depoimento de Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação no governo Bolsonaro à CPI da Covid no Senado, na quarta-feira, foi tumultuado, com agressões, acusações e até ameaça de prisão do depoente.
A sessão teve ao menos dois momentos de grande estresse entre senadores.
No início da oitiva, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) questionou as declarações de Wajngarten e o acusou mentir à CPI, com declarações diferentes das que havia dado à revista Veja.
O assunto era a compra de vacinas da Pfizer, que segundo afirmou o ex-secretário, a oferta da farmacêutica ficou parada por dois meses no governo.
No trecho, o diálogo é triangulado pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros e Fabio Wajngarten.
Depois de algumas horas, já no fim da tarde, o clima voltou a esquentar na CPI, ainda sobre as acusações da manhã.
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) filho do presidente, foi à Comissão e se exaltou e novo bate-boca provocou outra paralisação na sessão.
As contradições de Fabio Wajngarten levaram o presidente da CPI, Omar Aziz a anunciar o envio o depoimento ao Ministério Público para apuração de possível falso testemunho.
Nesta quinta-feira, a CPI ouvirá a presidente da Pfizer no Brasil, Marta Díez e o ex-presidente da farmacêutica, Carlos Murillo.