Casos de sífilis em São Carlos aumentam 84,7% em relação ao ano passado

Os casos de sífilis em São Carlos aumentaram 84,7% nos nove primeiros meses de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, foram registrados 290 casos positivos da doença, contra 133 em 2022.

O aumento é preocupante, pois a sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) curável, mas que pode causar graves complicações se não for tratada. A doença pode ser transmitida por contato sexual vaginal, anal ou oral, bem como da mãe para o bebê durante a gravidez.

A sífilis tem quatro estágios: primário, secundário, latente e terciário. O estágio primário é caracterizado pelo aparecimento de uma úlcera na região genital, que pode ser indolor. O estágio secundário é marcado pelo surgimento de manchas avermelhadas pelo corpo, febre, dores de cabeça e fadiga. O estágio latente é assintomático, mas a doença ainda pode ser transmitida. O estágio terciário é o mais grave e pode causar danos irreversíveis aos órgãos internos, como o coração, os vasos sanguíneos e o sistema nervoso.

A sífilis é diagnosticada por meio de exames de sangue. O tratamento é feito com antibióticos e é eficaz se iniciado precocemente.

A Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos oferece exames gratuitos para diagnóstico e tratamento da sífilis. Os interessados podem procurar uma unidade de saúde da cidade.