Por Agência Rádio 2 – 26/05/2021

Polícia Federal diz ver ‘fortes indícios’ de participação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em esquema de contrabando florestal 

Afirmação está em um ofício enviado ao Supremo Tribunal Federal, como justificativa para as ações relacionadas à Operação Akuanduba, que investiga exportação ilegal de madeira. 

A ação foi deflagrada no último dia 9 de maio e, além de Salles, teve entre os alvos  Eduardo Bim, presidente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, o Ibama 

As investigações apontam que desde 2019 há operações financeiras suspeitas no escritório de advocacia do qual o atual ministro do Meio Ambiente é sócio – agentes tentam descobrir sobre participação de Salles em eventuais crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. 

Ainda de acordo com a Polícia Federal, “2019 e 2020 foram os dois piores anos para as áreas protegidas na Amazônia, desde 2008″ 

Além disso, a PF denuncia “sucateamento” dos órgãos ligados ao Ministério do Meio Ambiente; “afastamento” de fiscais de carreira com anos de experiência” e adoção de “interpretações contrariando pareces técnicos”. 

O ministro nega irregularidades e envolvimento em exportação ilegal de madeira; quando a operação foi deflagrada, chamou a ação de “exagerada”.